sábado, 7 de novembro de 2009

Seu amor cria seu mundo...

Aceite o presente
Simplesmente
E ilumine-se de paz
A vida pode fluir
Quando o amor se faz guia


E quem o acompanha
Partilha do mesmo presente
Aqui ou em qualquer lugar
Simplesmente


O amor sabe o valor
Viva e deixe viver
Com a delicadeza de se saber leve
E assim... leve... flua...


Simplesmente...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Minha metade, amor por inteiro!

Minha amiga, és meu tesouro!
Experimento contigo ser uma só, desde sempre e para sempre.
Em todas as áreas, sejam na vida ou mesmo na geografia, nosso elo de alma é abraço sem medidas. Amo-te!
Transcendente para alimentar minhas idéias, meu aconchego para acalentar os sonhos - vividos ou não - e toda a cor para alimentar as conquistas nos nossos caminhos.Estar contigo é estar em mim.

Minha amiga, feliz aniversário!!!
Beijo da Bela

Minha Amada Amiga Ana escreveu pra mim:

Bela, metade de mim

Hoje o domingo é pra abraçar a minha amiga Bela.
Amiga que eu importei da infância pra trabalhar comigo depois de tantos anos separadas pelos descaminhos. A pessoa que cuida da gestão de uma filial da minha empresa. Que cuida dos meus pensamentos, e que aposta comigo, em qualquer projeto.
Que está do outro lado do mapa, mas do mesmo lado da alma.
Com quem eu canto Maria Gadú " Quando mentir for preciso, poder falar a verdade..."
Minha amiga, feliz aniversário.

http://amongaeaexecutiva.blogspot.com/


Ana, minha metade, amor por inteiro!
Feliz aniversário pra ti também!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Encontrei no blog: http://insanidadeemocional.blogspot.com/

Aquela dança...

Não sei nem por onde começar este relato... Foi tão magnífico o que presenciei, que não há palavra no mundo capaz de descrever este sentimento. Começou como um dia comum, ela procedeu da maneira habitual, nada demais. Executou as tarefas de sempre, porém neste dia ela resolveu fazer algo que considerava esquecido. Encaminhou-se até o som e tocou sua música... Naquele momento, esqueci quem ela realmente era e a arrogância que a temperava. Não era mais ela... transcendeu. Integrou-se a melodia, vestindo-a de movimentos. Mulher, que bonitas as suas cores! Queria que soubesse: o transe que se apoderou de ti, fez vítimas. Observando aquele acontecimento, senti minha alma ganhando forma, irradiando luz. Quando você dançou, esqueci quem eu era. Tive a sensação de ter nascido naquele instante e a primeira cena presenciada por meus olhos: sua dança. Hoje creio... uma sincronia de movimentos encobre o mundo lá fora, veta as dores e as mágoas... e faz da morte, uma mera ilusão.

Por Bela:

Impressionou-me.
Sensação que irá com certeza perdurar, sem medidas.
Obrigada.
Partilho com vocês.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Corações ainda sensíveis...

Amar nos faz mais fortes?

Segundo Lao Tsé: "Amar nos dá força e ser amado nos dá coragem."

Trago aqui essa expressão para saber qual é a opinião de vocês...

Hoje li em um outro blog que nossos corações já não se abalam mais com "expressões de amor", como acontecia lá pelo início do século passado. E a justificativa do autor se baseava em que as experiências com as guerras, o holocausto, câncer, etc, teriam tornado nossos corações menos sensíveis, e nossa emocionalidade seria menos "vulnerável" às sutis manifestações e necessidades naturais do amor...

O que você pensa a respeito disso?
E o que você "sente"?

Sofrer ou reconhecer o sofrimento pode chegar a nos tornar "imunes" a novas dores emocionais?

Amar e chegar a sofrer por amor nos tornaria menos amantes ou menos confiantes ou esperançosos, ou mesmo menos "românticos"?

Tomara que não...

Por outro lado, me pergunto: será que as confusões não surgem quando "racionalizamos" demais?

Se algo pode chegar a "concretar" um coração, é uma mente que deixou de acreditar naquilo que a alma outrora fez gritar...

Ame, mesmo que pareça loucura. Amar é transcendência da mente mesmo.

Perder a sensibilidade parece ser resultado de um trabalho árduo que muitos fazem desde a tenra idade, auxiliados por pais e mestres opressores. Chegamos ao ponto de desistir de nossos sonhos quando parecem ser "contrários às normas da sociedade".

A razão deveria ser nosso instrumento para construir caminhos onde nossos sonhos possam se realizar. Com amor, e por amor, sempre.

Pense se você não anda "boicotando" seus próprios sonhos?

terça-feira, 14 de julho de 2009

Escolhas...

Felicidade é uma escolha

Entre dar e receber
Entre querer e merecer
Entre olhar e realmente ver
Entre descobrir e proteger
Entre sentir e ser

Entre viver ou não
Esse amor que nos toma.

sábado, 20 de junho de 2009

É... estamos num estranho estado entre uma sensibibilidade à flor da pele...
e um raciocínio que esfria tantos impulsos sensíveis.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Somos o resultado de nossas experiências? Até que ponto o ambiente pode determinar quem somos?

Quando nós surgimos? Quando foi nosso primeiro momento?

Poderíamos discutir esse questionamento sob várias abordagens, mas vamos escolher uma agora. Biologicamente, nosso primeiro instante seria o momento da nossa fecundação. Tudo ao nosso redor “conspirou em favor” para esse primeiro encontro, esse primeiro “acerto no alvo”.

Ok. E agora?

Esse “mar” onde estamos imersos desde aquele momento é nosso meio, o ambiente ao redor dos limites do corpo. Ele pode nos alimentar e nos fortalecer, mas também é nele que podemos nos afogar. O que precisamos descobrir para saber navegar em suas ondas, passar pelos “tsunamis” e aprender a flutuar nesse balanço, aproveitando também o calor do sol e a brisa dos dias de calmaria?

O que precisamos descobrir para não perder o “equilíbrio” diante de toda essa “impermanência da vida”?

Aprendemos a viver vivendo. Mas, quanto realmente somos afetados pelas nossas experiências? Desde quando e por que nós somos como somos e o que está posto à prova a cada momento?

Quanto somos de fato “vulneráveis” ao que nos acontece?

Cientistas tentam desvendar os efeitos do ambiente sobre nossa formação, naquela época em que ainda estávamos no útero de nossas mães e logo depois, durante os primeiros meses e anos de vida. Nesse período, os filhotes em geral, inclusive nossos bebês, estão se desenvolvendo e organizando as circuitarias cerebrais, as vias e as conexões que estabelecerão o modo de “pensar e agir” perante as situações. Sendo assim, os bebês devem ser cuidados, alimentados e protegidos para que se desenvolvam bem. Enquanto mães e pais estão cuidando e defendendo seus filhos, estes não precisam fazê-lo sozinhos e, assim, podem se dedicar a sua organização e crescimento. Caso a relação entre pais e filhos seja abalada, pode haver impacto sobre o desenvolvimento e também consequências para os filhos.

Em laboratório, filhotes de ratos recém-nascidos afastados do contato com a mãe, uma vez por dia durante os primeiros dias de vida, podem apresentar na fase adulta alterações em comportamentos “programados pelo instinto”. O mais impressionante dessas descobertas é que as mudanças são observadas em reações que ocorrem naturalmente e se repetem há muitas e muitas gerações. Ou seja, deveriam estar firmemente determinadas e não serem passíveis de influências “circunstanciais”. Por exemplo, ratos naturalmente têm medo de gatos. O reconhecimento do predador desencadeia em um rato uma sequência bastante organizada de reações: primeiro, tenta fugir; se não pode, fica completamente imóvel, provavelmente para passar despercebido; e, no caso de o predador tentar atacá-lo, ataca também, o que parece a resposta mais desesperada por sobrevivência: o confronto em luta.

Bem, quando adultos, aqueles animais que na infância passaram por experiências estressantes não apresentam essas mesmas reações perante o predador. Em um dos modelos mais comuns, os filhotes são mantidos no contato da luva na mão do experimentador, durante alguns poucos minutos por dia, nas duas primeiras semanas de vida. Na presença de um gato, esses ratos podem chegar até a estabelecer contato direto, aparentemente sem medo algum. Muitas vezes, até os gatos se “espantam” diante de tão “inesperada” atitude dos ratos. E, em outro momento, quando postos diante de um parceiro sexual, ao invés de apresentarem intenso comportamento reprodutivo, os animais precocemente estressados chegam a repelir o parceiro. Inclusive, podem até se tornar estéreis. Imagine!

O que será que o estresse na infância provocou nesses ratos, que chegou a produzir uma “nova programação” em seu comportamento? E, o mais grave, essas modificações podem trazer péssimas perspectivas a sobrevivência e manutenção para esses animais. Aquela experiência aversiva precoce parece provocar um abalo no “sistema de auto-preservação” desses indivíduos.

Recentemente, tem-se questionado se essas alterações citadas seriam permanentes ou estáveis. Já é sabido, por exemplo, que o impacto do estresse pode ser mesmo diferente dependendo da fase da vida em que ocorre. Enfim, tentamos comparar o que observamos em laboratório com o que acontece na vida fora dos limites “controlados”.

Como as nossas experiências nos influenciam, desde nosso desenvolvimento até nosso funcionamento ao longo da vida? Como nós, humanos, reagimos em situações que nos ameaçam? O que determina nossas tomadas de decisão, nossas escolhas, nossas respostas? O quanto somos capazes de nos “regenerar” a cada experiência traumática? Por outro lado, o quanto nos tornamos melhores ou mais felizes a cada experiência boa na vida?

Observe que novas experiências podem modificar o efeitos deixados por anteriores. Ou seja, não somos afetados permanentemente por uma ou outra experiência, mas nos transformamos, a cada nova experiência. E isso acontece quando aprendemos com cada situação que experimentamos. E assim vamos construindo a nós mesmos, ou pelo menos nos descobrindo mais.

Considere uma reflexão: a vida pode até ser, sim, como “um mar de rosas”... afinal, rosas - tão macias e perfumadas - também têm lá seus espinhos. Ou pode ser como uma trilha bastante irregular, com suas curvas, elevadas e depressões... Faz parte.

Tudo se aproveita, de tudo o que a vida nos oferece. Mas, não há porque carregar junto todas as “pedras” que encontramos pelo caminho. Aprendamos com elas. Podemos nos fortalecer, como o atleta que levanta pesos e aumenta sua força física.

Podemos nos tornar mais fortes com nossas experiências. Mas, lembremos de cultivar os encantos e nos deleitar com as belezas em nossas vidas. Isso mantem e nutre nossa essência com as maravilhas.

Somos seres maravilhosos em essência.

Assim, apóie-se nas pedras do caminho para subir e encontrará a brisa. Renove-se com a brisa. Encontre a luz em cada novo amanhecer. Exponha-se à luz que descobrir e alimente-se dela, para refleti-la em cada manifestação sua.

O universo é generoso e só se ilumina mais ainda a cada centelha de luz partilhada.

Isabel Amaral Martins
Bióloga, mestre e doutora em neurociências
Pesquisadora em comportamento e interações sociais.
(artigo publicado na revista Novos Rumos: Ciência & Saúde, edição de junho. http://www.portalnovosrumos.com.br/)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Seja você mesmo e já estará sendo um "herói"...

Não existem heróis. Todo gigante encontra obstáculos que o transformam em criança.
(Augusto Cury - O Vendedor de Sonhos)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Living, Loving and Learning...

Life is an experience.
If we don't be sure about other chance to live...
Or if we do... No matters...
We must take this opportunity to live, to love and no more...

"Take your time to you
Don't leave the chance to feel good
Live your life every day
You'll show a smile on your face..."

You are unique and you have only yourself to share...
Love and be!

Namaste!

domingo, 17 de maio de 2009

Palavras, significados e sentidos...

Há momentos na vida em que precisamos "parar, olhar e escutar".
Como quando vamos atravessar os trilhos e pode vir um trem...
Às vezes, nem vemos a placa de aviso...

Calma...

Dê-se um tempo...
Mas, não demasiado extenso...
Engate novamente a marcha e siga em frente...

Mesmo que te sintas em pedaços...
Olha e experimenta de novo...

Há mais vida ainda do outro lado dessa estrada.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Sentindo na pele...

Apenas um suspiro de vida...
Força que está na delicadeza
Irrompe as trevas e faz brotar a luz...

A vida está na vontade de viver...
Ensinando-me mais do que as palavras...

"Preciso aprender a só ser..."

É... todo percurso tem curvas
elevadas
e também depressões...

Então, eu...
A Vós Confio.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Hormônio do Amor?

Pais que amam seus filhos
Filhos que amam seus pais
Amigos que se amam
Namorados que se amam
Amor à primeira vista
Juntos por um mesmo ideal

Cientistas descobriram que liberamos oxitocina em nossas interações:
No reconhecimento, na comunicação, ou mesmo só de pensar...
E ela promove nossos vínculos...
Assim, uma vez consolidado cada vínculo...
ele nunca mais é desfeito.

Cada conexão de carinho, confiança, segurança e aconchego pode nos proteger até das doenças, aumentando nossa imunidade e vitalidade!

E esse vínculo será reforçado a cada manifestação de contato,
seja de que forma for... pensar, imaginar, olhar, ouvir, cheirar, tocar, ler uma carta, um bilhete ou ver um desenho ou outra arte feitos por aquela pessoa...

Aproveite para alimentar seus elos preciosos:
ESTEJA POR PERTO
MANDE UMA CARTA
LIGUE PARA QUEM VOCÊ AMA
OU VÁ E DÊ UM ABRAÇO!!!

AME!!!

terça-feira, 5 de maio de 2009

A vida está na vontade de viver...

É isso que nos impele

E cria e alimenta

E supera expectativas ou previsões...

Sabedoria da natureza.

sábado, 2 de maio de 2009

Um suspiro em desabafo:

... Afinal

todo percurso tem curvas

elevadas

e depressões...

... há beleza na (a)diversidade!

Um “eu” em muitos “nós”

Para muitas espécies, a convivência com semelhantes não só é interessante, como também vital. Nós, humanos, também somos assim.

Ser cuidado, ser protegido contra agressões tanto físicas quanto psicológicas, ser alimentado, nutrido, educado, orientado por caminhos estrategicamente pré-selecionados – tudo isso faz parte de um processo de desenvolvimento considerado saudável. Principalmente quando se trata de seres humanos, pois nós somos muito vulneráveis e dependentes, desde o início de nossa vida e, por mais um relativamente longo período depois desse, ainda bastante propensos a nos “desviarmos” do caminho mais “seguro”.

Mas, não nos basta, como humanos, sermos protegidos dos riscos e seguirmos as determinações de outros. Também é importante que possamos experimentar para avaliarmos por nós mesmos. Por observação e imitação, por atração ou repulsa, por tentativa e erro, por reflexão e escolha, por compreensão e decisão, seja como for e não necessariamente nessa mesma ordem, vamos construindo nossa história individual em meio aos nossos semelhantes.

Assim, a natureza nos torna predispostos à busca e ao cultivo das relações sociais por bem mais motivos do que apenas a satisfação da nossa vontade de termos alguém por perto. Partilhamos, sim, ao longo da vida, nossas conquistas e também nossas perdas no caminho das descobertas pessoais e da lapidação do ser especial que somos. Partilhamos alegrias e tristezas, desejos e também decepções, amores ou desamores. Enfim, vida, em todas as suas nuances.

O que esperamos da vida e das relações com os outros?
O quanto somos responsáveis pelas diversas experiências nesse percurso?
Como, em cada relação, saber controlar o que é para ser controlado e também aceitar o que nos é oferecido, simplesmente, e viver cada um desses momentos?


Parece difícil, não é?

Reflitamos: temos em nós o entendimento que vem da natureza na forma de instinto mas, por motivos variados, parece que nos esquecemos de como aplicá-lo. Talvez por isso, passamos a vida tentando “reaprender a conviver”.

E quanto tempo nós temos para aprender a fazer tudo isso?

O momento é agora. Mas, entre nós, humanos, é comum deixarmos tantas coisas para depois... E, por mais que possa parecer irônico, negligenciamos muito daquilo que nos é precioso... como são as relações com os outros.


Em meio a esse nosso dilema acabamos por desperdiçar tantas experiências e oportunidades e pode brotar aquele desejo de “viver por mais tempo”, já que não temos dedicado muito “tempo para viver” agora mesmo. Tentamos inclusive driblar a morte, o máximo de vezes e de todas as formas que pudermos, para que tenhamos mais chances de descobrirmos esse viver e esse conviver mais felizes.

Será que, caso pudéssemos, realmente escolheríamos viver para sempre?

Mas, para que? Talvez para nos reconhecermos na vida e nas experiências, nas coisas que criamos e, principalmente, nas pessoas com quem partilhamos. Nas pessoas que amamos...

Bem, essas seriam as diversas manifestações do nosso “eu”, que podemos chamar de personalidade. Pense, diante de outros, podemos ser criança, podemos ser adultos, somos amigos, somos amantes, somos colegas de trabalho ou de projetos de vida, somos mãe-pai-filho, etc.

Mas, quem somos? Quem é esse “eu” entre tantos “nós”?

É a essência imutável que nos faz únicos.
Somos especiais. E queremos ser especiais para nós e para o mundo.
Temos uma vida para descobrir e cultivar isso; então, aproveitemos!

E, mesmo que não sejamos imortais, podemos nos tornar, de certo modo, quase que eternos. Como dizia o mestre Leo Buscaglia: “Se você quiser continuar, seja o mais belo, terno e maravilhoso que puder ser; então, viverá para sempre”. Sim, viverá nas lembranças daqueles com quem você realmente partilha, viverá nas transformações que você pode promover em suas interações com os outros. E, não esqueça, você será lembrado na mesma medida em que imprimir significado em suas relações, seja esse bom ou ruim.

Pense em como quer ser lembrado...




(Revista Novos Rumos: Ciência & Saúde, edição de maio 2009)

domingo, 5 de abril de 2009

Estresse como impulso criativo e criador!

A dinâmica acentuada da nossa sociedade está revirando demais a todos que tomam para si algum papel de responsabilidade e interação, seja no mercado de trabalho, seja em outras relações pessoais. Há tantos desafios e provações para se manter num fluxo de crescimento e lucratividade que muitas vezes nos tornamos reféns de nós mesmos se travamos um auto-combate contrariando nossas próprias reações aos desafios. Exagerar nas reações pode gerar uma guerra que, cultivada, pode se tornar invencível. Em outras palavras, nosso poder pode ser nossa ruína, ou vice-versa.

Em muitos sentidos, basta ouvirmos falar de estresse que já nos abalamos. Parece comum dar um sentido um tanto irritante a essa palavra. Relacionamos comumente com experiências ruins, desgastantes ou pelo menos negativas.

Que tal usarmos nossa programação inata a nosso favor?

É natural que fiquemos apreensivos ao sermos ameaçados. Ao percebermos o risco de perdermos o controle em uma situação, desencadeamos uma resposta fisiológica e comportamental chamada reação de alarme ou de emergência, onde disparamos uma série de sinais químicos que nos movem em função de auto-defesa. É a lei da sobrevivência. É nossa primeira resposta ao estresse.

E é nesse momento que encontramos uma grande vantagem no estresse. Esse conjunto de respostas nos promove para resolver problemas que exijam soluções imediatas. Nossa atenção bem focalizada aumenta nossa capacidade de relacionar as possibilidades e probabilidades e nossa energia para executar os comandos que nosso cérebro determina a partir disso é imensa, se comparada a outros momentos. Podemos nos surpreender com a descoberta de tantas capacidades e habilidades que nós mesmos temos.

Um forte desafio pode nos impulsionar pra frente.

Basta prestar atenção ao momento certo de agir. E a natureza desperta a nossa atenção ao que importa para nossa sobrevivência, a cada momento.

Cabe a nós aproveitarmos as respostas programadas pelo instinto e usá-las para nosso benefício. Toda a energia de que dispomos num momento de grande provação também pode ser usada contra nós mesmos caso não seja bem direcionada, porque pode nos exaurir antes que encontremos as resoluções.

Sim, é bem diferente estar atento para reagir ao que nos desafia ou ser constantemente perturbado por cultivar intencionalmente as possibilidades de falha e fracasso. Viver constantemente sob pressão por nossos medos que não se concretizaram ainda pode nos levar à falência, em todos os sentidos. Isso é o que denominamos de ansiedade.


Ter medo do que nos ameaça é natural, mas alimentar a certeza de supostas perdas futuras é conduzir-se à exaustão e a provável auto-destruição.

Proteja-se usando as ferramentas que você já possui. Treine para aperfeiçoar seus talentos e dons, cultive suas habilidades, partilhe-as e promova seu crescimento junto com outros que estejam com você, tanto no mercado de trabalho quanto, essencialmente, nas relações pessoais mais profundas. Valorize o que lhe faz bem e reduza sua dedicação ao que lhe faz mal.

Há uma dica muito importante para aqueles que tem determinação em sofrer menos e ter melhores resultados em qualquer projeto na vida: Antecipação!

Antecipar-se evita desperdício de tempo e energia e, por isso reduz a ansiedade. Organize-se, planeje ações em prol do resultado que você espera e realize seus planos passo a passo. Reconheça suas falhas, o que tem para ser corrigido e aprimorado. Aproxime-se de você mesmo, una pensamentos e atitudes, e observará efeitos desejáveis. Plante o que quiser colher!

Eu estou aprendendo muito sobre “antecipação”, com toda a motivação possível e crescente, e já percebo efeitos muito especiais. Por isso, espero ter partilhado com você algumas dicas que também lhe promovam a ser cada vez melhor e mais feliz.

Sucesso com felicidade!
Isabel Amaral Martins
Bióloga, mestre e doutora em neurociências,
pesquisadora de comportamento e interações sociais.

(Artigo publicado na Revista Novos Rumos - Ciência e Saúde, edição de Abril 2009)

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Viver é estar em fluxo... girando na 'roda da vida'... Como podemos mantemos esse equilíbrio dinâmico?

“Viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce.”

Essa expressão que li numa crônica da Lya Luft me fez pensar numa relação que tenho feito em minhas aulas de fisiologia humana na universidade.

Nosso corpo funciona em ritmos: o coração pulsa pra levar o sangue a todas as partes. Assim, conduz os nutrientes para todas as células. Essa é a corrente da vida...
biologicamente falando.

A "escada rolante" seria o ritmo ditado pela dinâmica da nossa interação com o momento presente. Pois é aí que podemos tomar o controle.... Determinamos como vamos reagir em cada uma das situações que experimentamos no nosso dia a dia.

Como discutimos anteriormente num tópico sobre estresse, as variações que ocorrem dentro e fora de nosso organismo são os “agentes estressores”, e estes provocam em nós a necessidade de reações.


Enquanto vivemos, estamos imersos nessa dinâmica de ação-reação. Estamos em fluxo.

E o resultado de cada interação vai depender da associação de uma sequência organizada de etapas, que fluem em um ciclo. Esse ciclo governa nosso funcionamento e nossas interações com o ambiente. E o equilíbrio dinâmico mantido por esse ciclo é o que denominamos de Homeostasia.

O CICLO DO EQUILÍBRIO DINÂMICO DA VIDA:


Conforme vemos no esquema, variações estimulam sensores no nosso corpo todo. Esses sensores informam aos centros de controle no sistema nervoso tudo o que captam. Os centros de controle processam as informações e determinam as respostas que o organismo deve dar em cada situação. Através de vias específicas, os centros comunicam aos órgãos do corpo (músculos ou glândulas) qual modificação devem desencadear em sua atividade. Cada modificação provoca um efeito que também é monitorado pelos mesmos sensores, para o controle contínuo do equilíbrio dinâmico do organismo.

Enquanto vivemos, o ciclo de regulação da homeostasia não para. E essa manutenção do equilíbrio dinâmico através dele depende de uma integração muito especial, feita por mecanismos de feedback. Através do feedback (retroalimentação), nossos centros de controle podem continuamente monitorar o ciclo, observar os efeitos de nossas reações e determinar as devidas correções a cada momento.


Enfim, viver é como nadar contra-corrente...

O mar da vida está em fluxo e nós precisamos constantemente adaptar o tamanho e a velocidade das braçadas, o intervalo das respirações e a direção que devemos ou mesmo queremos seguir... Sendo assim, quanto mais flexíveis formos, mais transformações, adaptações e evoluções podemos realizar!

A vida é todo esse movimento, essa dinâmica incessante... Portanto, para viver é preciso fluir!!!
O que nos move?

O que faz nosso coração vibrar?

O que pode impelir nossos cérebros e corações aos extremos de que somos capazes?

Pelo que vale a pena morrer?

Pelo que vale a pena viver?

O que é sagrado para cada um de nós?
Partilhemos!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

"Summum Bonum"

Qual a coisa mais importante da vida?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

"Nossa felicidade está dentro de nós"

O que isso significa?
Dentro de nós está a resposta?
Ou é lá que descobrimos a meta a seguir?

Pode ser que nossa felicidade esteja no "encaixe perfeito" daquilo que somos lá dentro com aquele “algo” que encontramos do lado de fora. Há quem considere que isso só ocorre uma vez na vida. Mas, isso seria no mínimo injusto. Uma vez na vida parece significar apenas uma chance de acertar.

E a vida não deve ser simples e tragicamente uma sequência de erros, com apenas uma chance de acerto.

Há quem pareça, aos olhos de outros, acertar sempre. Será que essa pessoa conquistou aquele algo e, por isso, todo o resto se encaixa? Ou, quem sabe, ser feliz pode ser um continuum?

Será que nossas chances de realização estariam apoiadas tão somente em uma "chave de ouro", lançada no universo? Bem, a maioria das pessoas precisa de várias experiências para realmente descobrir que essa é uma "senha guardada no coração". E acredite, nossa mente é atraída constantemente para ela. Mas, muitas vezes, não damos atenção suficiente para capturá-la e não perdê-la novamente.

O que acontece? Por que muitos perdemos essa chave ou tantas vezes a jogamos fora? Talvez a encontremos uma ou algumas vezes antes de estarmos prontos pra usá-la. Ela mostra o sentido de seguirmos nosso caminho, a maior das motivações: sabemos, assim, para quê estamos vivendo. Então, depois de cumpridas todas as etapas, saberemos muito bem como usar a nossa chave de ouro. E abriremos aquela porta, que não mais se fechará.

Enquanto não estamos prontos, podemos estar “com a faca e o queijo na mão”, e ainda vamos cortar o dedo. Enquanto não estamos prontos, não sabemos qual a porta certa onde usar aquela chave especial. Além disso, algumas outras portas já deverão ter sido atravessadas antes, para que possamos abrir aquela porta principal. Se tentamos antes, recebemos um alerta do tipo: “Volte dez passos, você não concluiu a fase anterior”.

Pode ser também que o desejo de chegar muito rápido ao topo nos faça perder a vista do caminho. Ou mesmo, o próprio caminho. E precisamos recomeçar. O que faltou carregar na mala? Ou será que carregamos coisas demais?

Será que nós realmente sabemos o que queremos, só ainda não descobrimos?

Por que nós mesmos por vezes seguimos caminhos que não nos levarão ao nosso objetivo? Desvios... Escolhas...

Para alguns de nós, é evidente aquela vontade de sermos intensa e continuamente desafiados. Por vezes acontece aquela atração irremediavelmente auto-destrutiva pelo que é impossível. Será que isso pode surgir da falta de objetivo, ou da perda de confiança no objetivo? Insistir no impossível pode levar a uma conformação desagradavelmente inerte de que se deve viver sem recompensas. Essa aceitação pode nos levar por um ciclo vicioso de degradação da auto-estima.

Rompa esse ciclo agora!
Nós nascemos para sermos felizes!


Acredite, é mais fácil ser feliz do que cultivar o ciclo da infelicidade. Ao descobrirmos o caminho pra nossa essência, para nosso próprio coração, a felicidade brota, transborda espontaneamente, flui e contagia tudo ao seu redor. Ela nos recompensa continuamente. E mais, ela tem o intrínseco poder de se regenerar. Para isso, basta recebê-la como um presente, aceitá-la como parte de nossas vidas, como parte de nós.

Então, podemos reconhecê-la, mesmo que disfarçada de muitas formas, rostos, momentos. Como me disse certa vez uma das pessoas mais importantes em minha vida, quando você se permite "olhar ao redor" pode partilhar a felicidade, e revelar seu poder recriador. Obrigada!

É preciso ter coragem para desapegar-se dos maus hábitos, mas vai valer a pena. Sim, como diz uma canção de Oswaldo Montenegro, mudar dói, mas não mudar dói muito”.

Confie em seu coração quando faz suas escolhas.

Acredito que a coragem surge da confiança, que surge da certeza de que se tem o direito de ser tudo o que se é. Coragem é seguir apesar do medo. É vencer o medo. Amando se supera o medo, o medo de ser e o medo de crescer, de expandir-se. Sim, é o medo e não o ódio, a maior força que se opõe ao amor, e que pode mesmo impedir uma pessoa de viver em toda a sua plenitude. O amor liberta, o medo aprisiona. E a maior prisão é aquela que construímos para nós mesmos.

Só você pode libertar a si mesmo. Só você pode escolher por você mesmo.

E algo que descobrimos desde cedo é que podemos cultivar o que nos faz bem... ou o que nos faz mal. Então, se queremos colher uma soma de boas realizações, prestemos muita atenção às sementes que escolhemos para plantar.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Estresse afeta seu "equilíbrio dinâmico"

ESTRESSE é um termo popularmente relacionado a situações e sensações aversivas, desagradáveis ou mesmo repulsivas! De tal forma instigante, seu conceito ou significado tem suscitado extensas discussões nos mais diversos grupos.

Bem, antes de discutir "um conceito de estresse", vamos pensar no que pode ser uma condição base: o "equilíbrio". O QUE É EQUILÍBRIO?

Equilíbrio pode ser entendido como uma condição especial controlada. Há uma relação conceitual entre equilíbrio e estabilidade. A partir dessa relação, poderíamos considerar que tudo o que está em equilíbrio está parado, ou seja, não está pendendo nem para um lado, nem para o outro. Seria isso?

Bem, agora vamos pensar em como é viver... Cada indivíduo em seu meio é uma dinâmica dentro de outra dinâmica. Sim, há muitas variáveis relacionadas aos processos que mantem a vida e suas interações. E, no meio de tudo isso, estamos nós, tentando viver. Então,
onde estará o equilíbrio do ser vivo?

Biologicamente falando, todos nós temos uma série de programações pré-determinadas, que seriam aquelas medidas adequadas de temperatura, pressão arterial, níveis de açúcares, gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais, etc, necessários para nosso bom funcionamento.

Aí está a zona de equilíbrio de cada ser vivo.

Manter-se nessas faixas especiais exige monitoramento e controle constantes.

Devemos reconhecer continuamente as variações que ocorrem dentro de nós e ao nosso redor, para que possamos responder de maneira adequada a cada uma delas, corrigindo os possíveis desvios em relação as medidas programadas. Voltar àquela zona de equilíbrio quando somos jogados fora dela é vital para nossa sobrevivência e manutenção da saúde.

Vamos considerar um exemplo: quando sentimos fome, comemos para saciar a fome. Mas, por que sentimos fome? Sentimos fome porque reduziram-se as concentrações de açúcar no sangue. Então, sensores perceberam essa redução e informaram aos centros de controle na base do cérebro. Estes desencadearam a sensação consciente da fome e nossa reação comportamental foi buscar alimento e comer.
Simples?

Parece bem simples, quando pensamos em apenas uma variável, mas bem mais complexo e integrado quando lembramos que estamos controlando inconscientemente todas as funções básicas para a sobrevivência do nosso organismo ao mesmo tempo em que estamos
aqui prestando atenção nesse texto.

Vejamos, se imaginarmos uma outra experiência? Por exemplo, estamos trabalhando cumprindo as tarefas rotineiras, tranqüilos e concentrados. De repente, chega nosso chefe e anuncia que está nos demitindo em função de uma crise na empresa, conseqüência da crise mundial. Bum! Como podemos, nesse exato momento, continuar sequer respirando da mesma forma que antes? Tudo se desorganiza dentro de nós em um instante!

E nossa resposta? Depende...

Às vezes, não reagimos de maneira imediata aos acontecimentos imprevistos. Outras vezes, respondemos tão rápido que é um impulso quase sempre impensado. E, por isso mesmo, nem sempre adequado. A seu modo, os nossos centros de controle processam quais as melhores estratégias a seguir para nos resgatar o equilíbrio, ou pelo menos nos defender de cada ameaça ou ataque que sofremos. O tempo que levará até nossa reorganização completa também depende de cada um, dos prejuízos causados pela situação, das experiências prévias, da auto-confiança e das perspectivas.

Agora, vamos pensar uma outra situação. Você acredita em “amor à primeira vista”? Digamos que poderia ocorrer de muitos modos, a qualquer momento, em qualquer lugar. Mas, suponha, então, que num momento bem relax, num dia de folga, você está calmamente passeando pela orla tranquila de um rio... Está tão calmo que consegue perceber o fluxo do ar passando pelas narinas e o delicado acariciar da brisa em sua pele. Não está muito quente, nem muito frio... De repente, você se depara com uma pessoa estonteantemente encantadora, que faz o seu coração pulsar tão forte que aperta o peito e sua respiração trava... seu olhar não se desvia e tudo ao redor desaparece... Por um momento, o tempo para...

Isso lhe abalou o equilíbrio, não?

Pois é, nem sempre o que abala nosso equilíbrio é algo que achamos ruim... Pode ser algo muito bom também! O que nos desafia, desafia o nosso equilíbrio... às vezes, uma surpresa muito boa também pode abalar completamente nossos "centros de controle".

Daí, surge um conceito de Estresse...

Estresse é qualquer condição que ameace ou mesmo rompa o equilíbrio dinâmico de um indivíduo.

Há dois tipos de estresse: o tipo de abalo que nos promove pode ser chamado de eustresse e o que nos prejudica pode ser chamado de distresse. Estresse pode ser agudo, por um evento específico e breve, ou crônico, normalmente considerado o que perdura por muito tempo, ou mesmo o que se faz repetitivo. O distresse pode provocar patologias, por isso é importante desenvolver algumas habilidades para lidar com as situações aversivas, de modo a não ser tão prejudicado por elas.

Algumas dicas para nos fortalecer e nos tornar menos vulneráveis ao estresse:

Podemos cultivar a paciência e a tolerância, confiar mais em nós mesmos, prestar atenção às escolhas que fazemos, planejar nossas ações passo a passo, experimentar intensamente os bons momentos, trabalhar em equipe, valorizar as conquistas partilhando-as com amigos, e realizar sempre atividades que nos façam evoluir, nos inspirem mais vida e mais felicidade!

E vocês, o que pensam sobre isso? Gostaríamos muito de saber!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

"Viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce."

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Em breve: *ESTRESSE*


O que é?
Quais são seus caminhos?
Por que somos tão propensos ao estresse?
Nossa vulnerabilidade pode ser a nossa força...



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Interações Sociais Humanas…

Assunto tão complexo quanto o próprio “Ser Humano”... Escrever sobre isso, assim como “pensar sobre”, pode parecer, muitas vezes, uma contradição em si...

Talvez o maior de todos os desafios na vida seja o de aprender, ou re-aprender, a “conviver”... A maior barreira é aquela que nós mesmos construímos...


Como lidar com o outro ser humano?


Talvez tenhamos mais “medo de enfrentar essa luz”do que de permanecer no escuro...

Revelar-se pode ser tão arriscado, que faz com que muitos de nós se fechem em seus mundos particulares... Mundos esses também tão inconstantes e continuamente mutáveis...

Concordo que possíveis decepções sempre rodeiam todas as nossas expectativas... Esperar demais, pode tornar a descoberta menos aprazível...


Mas, que seria de nós, sem os outros?


“Conviver” é vital... Ainda que possamos “sobreviver” longe de outras pessoas, somente “vivemos” e evoluímos em meio às interações sociais.

Acredito que um grande, ou talvez o maior obstáculo nessa interação com o outro seja a nossa imensa capacidade de “pensar o mundo, de racionalizar a vida”.

Nascemos com habilidades intelectuais indiscutivelmente maiores do que a maior parte das espécies, portanto “pensar”não é difícil pra nós.

Mas, parece que isso pode aumentar nossa dificuldade de interagir com o outro ser humano... Porque, nas interações sociais, “reinam as emoções”.

Nas interações sociais, perceber sinais indiretos, quase sempre “insólitos”, parece ser fundamental para que possamos dar a melhor resposta, ou ter a reação mais adequada.

Não existem regras de fato, mas existem os tais “conceitos éticos” que, na realidade, mesmo que sejam aprendidos, dificilmente serão “apreendidos” por aqueles que não sejam “sensíveis” para compreendê-los.


Uma interação social saudável se baseia muito mais em “empatia” do que em racionalizações... Empatia é a capacidade de “reconhecer com o coração” e “partilhar o sentimento do outro”... Alguns traduzem como uma das manifestações do “Amor”...


Difícil? Sim... difícil pra quem pensa muito, e espera mais ainda...

Estamos aprendendo sempre...

Entre seres humanos, parece necessário criar e seguir regras para que a convivência, entre muitos, seja possível.

É a velha questão de que “a liberdade de um termina onde começa a liberdade do outro”... ou seria o contrário?

Talvez nossa quase infinita capacidade de “imaginar” o mundo e as pessoas nos torne aqueles seres menos aptos a “sentir” esse mesmo mundo que nos envolve e do qual fazemos parte.

Talvez esse fazer parte... o “partilhar”, seja o sentido mais almejado e, ainda, o menos alcançado na vida.

Mas, haveremos de descobrir que viver é muito mais simples do que “pensamos”...


Partilhemos!

Crescer...
... de dentro pra fora.
O que me importa é o que me inspira...
... não o que me conclui.