sábado, 21 de fevereiro de 2009

"Summum Bonum"

Qual a coisa mais importante da vida?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

"Nossa felicidade está dentro de nós"

O que isso significa?
Dentro de nós está a resposta?
Ou é lá que descobrimos a meta a seguir?

Pode ser que nossa felicidade esteja no "encaixe perfeito" daquilo que somos lá dentro com aquele “algo” que encontramos do lado de fora. Há quem considere que isso só ocorre uma vez na vida. Mas, isso seria no mínimo injusto. Uma vez na vida parece significar apenas uma chance de acertar.

E a vida não deve ser simples e tragicamente uma sequência de erros, com apenas uma chance de acerto.

Há quem pareça, aos olhos de outros, acertar sempre. Será que essa pessoa conquistou aquele algo e, por isso, todo o resto se encaixa? Ou, quem sabe, ser feliz pode ser um continuum?

Será que nossas chances de realização estariam apoiadas tão somente em uma "chave de ouro", lançada no universo? Bem, a maioria das pessoas precisa de várias experiências para realmente descobrir que essa é uma "senha guardada no coração". E acredite, nossa mente é atraída constantemente para ela. Mas, muitas vezes, não damos atenção suficiente para capturá-la e não perdê-la novamente.

O que acontece? Por que muitos perdemos essa chave ou tantas vezes a jogamos fora? Talvez a encontremos uma ou algumas vezes antes de estarmos prontos pra usá-la. Ela mostra o sentido de seguirmos nosso caminho, a maior das motivações: sabemos, assim, para quê estamos vivendo. Então, depois de cumpridas todas as etapas, saberemos muito bem como usar a nossa chave de ouro. E abriremos aquela porta, que não mais se fechará.

Enquanto não estamos prontos, podemos estar “com a faca e o queijo na mão”, e ainda vamos cortar o dedo. Enquanto não estamos prontos, não sabemos qual a porta certa onde usar aquela chave especial. Além disso, algumas outras portas já deverão ter sido atravessadas antes, para que possamos abrir aquela porta principal. Se tentamos antes, recebemos um alerta do tipo: “Volte dez passos, você não concluiu a fase anterior”.

Pode ser também que o desejo de chegar muito rápido ao topo nos faça perder a vista do caminho. Ou mesmo, o próprio caminho. E precisamos recomeçar. O que faltou carregar na mala? Ou será que carregamos coisas demais?

Será que nós realmente sabemos o que queremos, só ainda não descobrimos?

Por que nós mesmos por vezes seguimos caminhos que não nos levarão ao nosso objetivo? Desvios... Escolhas...

Para alguns de nós, é evidente aquela vontade de sermos intensa e continuamente desafiados. Por vezes acontece aquela atração irremediavelmente auto-destrutiva pelo que é impossível. Será que isso pode surgir da falta de objetivo, ou da perda de confiança no objetivo? Insistir no impossível pode levar a uma conformação desagradavelmente inerte de que se deve viver sem recompensas. Essa aceitação pode nos levar por um ciclo vicioso de degradação da auto-estima.

Rompa esse ciclo agora!
Nós nascemos para sermos felizes!


Acredite, é mais fácil ser feliz do que cultivar o ciclo da infelicidade. Ao descobrirmos o caminho pra nossa essência, para nosso próprio coração, a felicidade brota, transborda espontaneamente, flui e contagia tudo ao seu redor. Ela nos recompensa continuamente. E mais, ela tem o intrínseco poder de se regenerar. Para isso, basta recebê-la como um presente, aceitá-la como parte de nossas vidas, como parte de nós.

Então, podemos reconhecê-la, mesmo que disfarçada de muitas formas, rostos, momentos. Como me disse certa vez uma das pessoas mais importantes em minha vida, quando você se permite "olhar ao redor" pode partilhar a felicidade, e revelar seu poder recriador. Obrigada!

É preciso ter coragem para desapegar-se dos maus hábitos, mas vai valer a pena. Sim, como diz uma canção de Oswaldo Montenegro, mudar dói, mas não mudar dói muito”.

Confie em seu coração quando faz suas escolhas.

Acredito que a coragem surge da confiança, que surge da certeza de que se tem o direito de ser tudo o que se é. Coragem é seguir apesar do medo. É vencer o medo. Amando se supera o medo, o medo de ser e o medo de crescer, de expandir-se. Sim, é o medo e não o ódio, a maior força que se opõe ao amor, e que pode mesmo impedir uma pessoa de viver em toda a sua plenitude. O amor liberta, o medo aprisiona. E a maior prisão é aquela que construímos para nós mesmos.

Só você pode libertar a si mesmo. Só você pode escolher por você mesmo.

E algo que descobrimos desde cedo é que podemos cultivar o que nos faz bem... ou o que nos faz mal. Então, se queremos colher uma soma de boas realizações, prestemos muita atenção às sementes que escolhemos para plantar.